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BEM e MELHOR

Depois de um tanto de conversas com minha filha, que cada vez mais conhece e se dedica ao estudo dos novos meios de comunicação social, resolvi criar um blog para compartilhar o que tenho aprendido em minha vida profissional,  já percorridos 35 anos de trajeto, sobretudo em Recursos Humanos, uma paixão que se estabeleceu em mim um ano após concluir meu bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais na USP e que apenas cresceu ao longo de todos esses anos.

Como profissional de RH, iniciei minha carreira na Bunge, passando por empresas de produtos de consumo (SANBRA, Santista, Tintas Coral), depois na ICI – Imperial Chemical Industries, Electrolux do Brasil e ZF do Brasil. Desde a ida à Tintas Coral, exerci cargos de Diretoria de RH para a América do Sul, embora as atividades principais se concentrassem no gigante pela própria natureza.

O que acredito que posso oferecer aos meus amigos e leitores?

Creio que minhas observações, estudos, experiências exitosas e outras que tenham falhado podem ser analisadas e expostas aos que me lêem, de forma a dar-lhes uma perspectiva diferente de ação, evitando erros que cometi ou testemunhei serem cometidos, assim como as experiências de sucesso que presenciei nas organizações ou que delas tenha participado.

Nos mais recentes anos de vida corporativa, comecei a me questionar sobre as práticas que as empresas, por décadas, vinham adotando na gestão de seu mais precioso elemento de planejamento e execução do planejado, o ser humano.

Sobre a maneira normótica como as empresas lidam com a organização humana, como contrata, treina, desenvolve, incentiva, avalia, promove ou demove o ser humano é que me disponho discutir aqui.

Por normótica, termo cunhado por Pierre Weil, Jean Yves Leloup e Roberto Crema (do livro dos mesmos autores, Normose – A patologia da normalidade – Ed. Vozes), entenda-se a ação amplamente aceita pela sociedade como norma de conduta, aqui pela comunidade empresarial, que leva a uma patologia.

Um pequeno exemplo são sistemas de recompensa que geram tal competitividade entre os colegas de trabalho, que  provoca estresse desmesurado no ambiente, dificultando a tomada de decisões, gerando absenteísmo por doenças psicossomáticas etc. Por ser praticado por um grande número de organizações, ou por uma grande organização, entende-se a prática normal. Mas se esse normal gera uma patologia. Eis aí a normose.

A meu ver, o que se contrapõe ao normótico, é o natural, aquilo que a natureza humana entende como consoante à sua estrutura mental, social e emocional. Práticas que levem em conta o benefício da empresa e do ser humano têm o condão de transformá-la  positivamente, à medida em que o seu colaborador também se desenvolve.

Buscarei, também, emitir aqui informações que considero úteis a líderes em qualquer setor de atividade, àqueles que fazem gestão de mudanças, planejam ações que envolvem pessoas nas organizações e que acreditam que o ser humano é capaz de ultrapassar limites impostos pela normose ou pela visão limitada de alguns gestores e do que se coloca em limitação.

Espero que os temas possam contribuir para reflexão e ação, pois acredito sinceramente que não vivemos uma vida para sermos bons, mas a vivemos para sermos melhores. Assim também, creio que fazer o bem  é oferecer o que temos de melhor.

Sugestões de temas, críticas, comentários serão respeitosamente recebidos neste espaço e desde já sou grato aos que os fizerem.